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Harmonia

Harmonia transita entre os dois extremos de monotonia e discordância. Combina o caráter de ambos.
Harmonia é como o cinza mediano, que é composto de dois extremos – branco e preto. Se está próximo de um extremo ou de outro, depende do temperamento do artista, as emoções ou idéias a serem expressas, e o objetivo do desenho.

Degas
Desenho mais delicado é harmônico em caráter. Entretanto, harmonia não é requisito de toda boa composição. É considerado desta forma porque a maioria das pessoas civilizadas prefere a harmonia aos extremos da monotonia e discórdia. Contrastes fortes ou discordantes são muito violentos, ou estranhos por seu gosto. Crianças e selvagens, como é esperado, preferem elementos alegres. Suas preferências são demonstradas particularmente na sua escolha de cor.
Degas
Modas e gostos mudam. O que uma geração admira, a outra pode considerar insípida. Por exemplo, nas artes contemporâneas combinações discordantes são usadas, antes consideradas mau gosto ou feias.
Muito da arte moderna são discordantes em caráter; somente as melhores possuem a unidade necessária. Uma forma bela transcende épocas.
Degas

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Sugestão de Site - Smarthistory

http://smarthistory.org/

Site esperto sobre história da arte!

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A cidade e a formação da cidadania

por Elaine Cavalcante Gomes

A cidade e os espaços abertos dentro do contexto urbano, possui vários significados simbólicos importantes, que não só apresenta indícios para percepção e discernimento das relações espaciais da cidade, como também podem ser o veiculador mais importante para a educação voltada para a construção da cidadania. Depositária de fragmentos históricos e simbólicos, é o lugar onde o sentido de cidadania se forma. A capacidade de ver e fruir o espaço da cidade torna o cidadão consciente do seu existir. Ele se vê a si mesmo como protagonista da cena/cenário do cotidiano. Estudos demostram algumas características do uso do espaço público ressaltam que o usuário adota determinadas ações que marcam o seu sentimento em relação ao lugar.
Cena de Persépolis
 Cidade como um livro
A cidade é uma fonte de comunicação que ultrapassa sua conformação dentro do contexto urbano. Ela possui qualidades imanentes que vão além e legitimam sua importância. Possui características de um único objeto, onde o indivíduo e o coletivo se comungam, permitindo dentro do seu espaço existencial a modelização de símbolos que fazem parte do cotidiano dos seus usuários. Cidade, espaço mítico, portadora de símbolos, marco arquitetônico e local de ação, ela congrega o imaginário e o real, a história e a possibilidade de transformação.
Ela carrega o potencial de ser o lugar que pode oferecer mudanças e variedades para as pessoas. Daí, a importância dos espaços urbanos que congregam e dão valores a essa mesma cidade.
A experiência humana, ab nitio, é uma exteriorização contínua. O homem, ao se exteriorizar, constrói o mundo no qual se exterioriza a si mesmo. No processo de exteriorização, projeta na realidade seus próprios significados.

Cena de Persépolis
 Estudos sobre percepção ambiental apontam que o observador, através do seu processo de percepção, extrai um esquema pré-icônico, que seria um espécie de princípio de representação, que vai culminar na materialização da imagem.
Se que o homem se comunica através de formas, volumes, cores, etc., se pode, também, descrever a Arquitetura e os espaços urbanos da cidade como formas de linguagem, visto que transmitem mensagens ( atuam como objetos ) e são passíveis de leitura ( interpretação ).
Todo processo de percepção inclui, portanto, a apreensão da realidade através dos sentidos, cognição, avaliação e conduta. As três primeiras fases têm como produto o indivíduo. Essa conduta em relação ao mundo realimenta a cadeia, num constante processo de feedback.

Cena de Persépolis
 A participação urbana é o resultado da atividade de um conjunto de fatores que revelam a cidade enquanto estrutura de informação e de comunicação. A cidade se molda no constante fluxo das suas representações enquanto desafios perceptivos que, respondidos, levam o morador a interferir sobre  os destinos urbanos,  transformando-o em cidadão na defesa dos interesses coletivos. Na realidade, os desafios perceptivos e suas respostas são vetores da cidadania, enquanto aprendizagem e exercício.
A necessidade de se dar á cidade o papel de transmissora de conhecimentos vem muito com as tendências atuais do Museu  Aberto, Eco Museu e outras manifestações que saem para os espaços abertos, colocando a arquitetura com a responsabilidade de compactuar com a não arquitetura. Isto é, espaços positivos ( arquitetados ) trabalham em sintonia com os espaços negativos ( ruas, praças, etc. ). Não basta mais a forma arquitetônica em si, mas o que ela pode afetar o entorno e como desempenha o seu papel na cidade. Mesmo a forma única deve possuir qualidades que componham com as outras formas adjacentes, muitas vezes homogêneas e desprovidas de valores estéticos ou simbólicos. Tomemos como exemplo as interferências arquitetônicas na vida da cidade, tais como o mobiliário urbano, traçado de ruas, desenhos de praças, jardins, paradas de ônibus, locais de comunicação, arte pública e outras formas que são os elementos básicos com os quais o cidadão constrói o seu imaginário formal e social. Se, após estudos voltados para a forma, passarmos a considerar que as manifestações da cidade devem levar ao conhecimento e não tomarmos como condição que o cidadão já detém esta informação, podemos implementar ações projetuais e formais que ampliem a qualidade de vida.
Cena de Persépolis
 Alguns estudos sobre arquitetura e comportamento estão devendo respostas com respeito ao usuário, mas a idéia de levar outras atividades para os espaços públicos, antes restritas aos ambientes fechados, mostra que novos paradigmas precisam ser estabelecidos para a arquitetura.

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Espisódio do Monty Python sobre arquitetura

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Blog Viçosa Cidade Aberta

Sugiro a todos que acesse permanentemente o blog Viçosa Cidade Aberta, que discute questões relativas a cidade de Viçosa e da profissão da arquitetura. Porque, além da forma, o exercício da nossa profissão e do aprendizado da arquitetura e do urbanismo, devemos pensar na inserção dessa forma na sociedade.

Não deixem de ler o artigo sobre o prédio que está sendo construído na rua dos estudantes que saiu essa semana.

http://www.vicosacidadeaberta.blogspot.com/

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Para pensar

Prestar atenção ao que vê: descrição
Observar o comportamento do que se vê: análise
Dar significado à obra de arte: interpretação
Decidir acerca do valor de um objeto de arte: julgamento.

Museum, foto de David LaChapelle

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O que é arte - a arte no vazio da crença

Podemos começar com o próprio tema que foi escolhido para este evento:
Aquém e Além das Letras? Novas abordagens (inter)semióticas.
Não seria este um exemplo que estamos colocando uma linguagem viciada pelo academicismo quando na realidade só estávamos interessados em saber quais as relações entre as várias artes
Que homem estamos alimentando esteticamente hoje?
Se observarmos ao nosso redor e o que está sendo feito e oferecido, sim, oferecido como um produto digerível, momentâneo e descartável espiritualmente, veremos que estamos destruindo não somente os outros homens, mas aquele que nos habita. Os últimos anos têm artistificado homens comuns, práticos, ordinários. Sua miséria é simbolizada mortalmente pela palavra criatividade, quando as pessoas assumem que este premio lhes é negado. Tudo precisa ser criativo: emprego, escola e nas recomendações de livros escritos sobre sucesso pessoal. Acaba se refletindo no próprio conceito de arte. As obras primas de cinco séculos os condenam a repetir ou repelir. Suas capacidades com pintura, ou sons,ou palavras, já não são úteis. São forçados, pelas circunstâncias, a fazer os seus trabalhos falarem acerca da arte, enquanto mantêm a pretensão de ser arte.


Bansky

Estes artistas talentosos, criadores em potencial poderiam, certamente, destruir fisicamente o passado artístico, se a polícia não estiver por perto, muito mais preocupada em pegar artistas do que criminoso
Vandalismo, vocês dizem, e estão certos. As pessoas comuns sentem a mesma necessidade em guiar espíritos e trabalharem tais objetos que estão aos seus alcance – telefones, máquinas, mobiliário urbano, algumas vezes pinturas ou esculturas de Miguel Angelo. Em todo lugar, as superfícies dos edifícios e veículos, são espaços para mostrar seu desprezo. Grafiti, manifestação elevada à condição de arte popular, tem um profundo desejo de espoliar a face de uma civilização que durou muito. Mesmo as crianças, após erguerem, cuidadosamente e amorosamente, seus edifícios de blocos, joga-os ao chão.

E isto tudo é destruição e esperança no sentido de que a destruição nos leva à crença de que rejuvenesceremos.

O ascensorista comenta sobre o tempo, tendo ao fundo uma música ambiente de Vivaldi. Muita coisa para se ver - jornais, cartazes, outdoors, livros, panfletos, fotografias, telas, ilustrações, diagramas, poemas e prosa. Tudo vem com propriedades artísticas indistinguíveis. É a pulverização e dispersão dos clássicos, seus ecos e imitações. Fora do contexto, todos mal colocados e mal entendidos.
Macbeth em 80 minutos, Tom Jones em filme, Leonardo da Vinci na TV, Rabelais condensado, Shakespeare no parque, programas humanísticos para o inverno, tudo-o-que-você-precisa-saber-sobre-arte-num-livro-de-bolso.


Bansky

Trabalhos completos e vívidos transformam-se em momentos desconectados. Qual a chance da arte nestes eventos descartáveis?
Claramente,, a criação de uma nova arte e cultura dependerão do surgimento de um novo homem.
Nietzshe, que primeiro trouxe a baila o assunto do novo homem, não cometeu este erro. Ele sabia que eventos inesperados teriam que ocorrer antes que novas convicções aparecessem. Está na hora, ou melhor, já passou da hora em que devemos refletir qual da contribuição da arte para o nascimento deste novo homem. A arte ainda tem muito o que nos ensinar, como no passado.

Bansky

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Comece a desenhar!

Para o bom desenvolvimento de um trabalho é necessário o emprego de material adequado, tanto por suas características, como por suas potencialidades de expressão. O desenhista deve explorar, pesquisar o seu uso, melhorando o desempenho de cada material ou instrumento à sua mão.

O trabalho limpo, mesmo os rascunhos, é um fator essencial, pois demonstra cuidado com os materiais, domínio de seu uso e zelo pelo fazer. Lavar as mãos deve ser um hábito adquirido, uma atitude de respeito e preparação ao ritual de desenhar.

Desenho de unknownhipster.com

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Desenhar é como falar

Desenho de Picasso para um cenário
É um modo de expressão. O traço é como a voz. Duas pessoas, com uma mesma mensagem a transmitir, falam de modos diferentes desde o tom de voz ao vocabulário e ordenação das palavras. Portanto, cada um tem um jeito. Conhecer esse jeito é um caminho proveitoso e rico de descobertas e crescimento interior


O beijo de Picasso
Determinadas posturas e características são necessárias:

· Habilidade e destreza manual.
· Aptidão artística, imaginação criadora, boa percepção de detalhes, senso espacial, bom raciocínio, capacidade de síntese, memória visual.
· Iniciativa, sensibilidade, autocrítica, perseverança, meticulosidade.

Desenho de Picasso
Estas características não são aleatórias. Na verdade, muitas delas são adquiridas e desenvolvidas com a prática.

Gostar de desenhar e gostar de fazer é o valor maior.

Picasso e o desenho no ar

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O que é arte - Arte como ciência

A conexão entre religião e ação social é muito antiga e a transição da religião para ciência tem sido familiar para nossas mentes, desde as grandes batalhas intelectuais do século XIX, como Positivismo e Darwinismo
Na mente do público, e muitos cientistas, o papel da ciência é complementar o universo de forma total.
Blake, Woodsworth e Vitor Hugo – nomeando somente grandes poetas – deixaram grandes obras, que ainda hoje ocupam os acadêmicos num esforço para reduzir a visão deles num sistema inteligível.


Cena do filme Metropolis

Mallarmé, nos seus vinte – trinta anos, após um contato muito útil com a filosofia de Hegel, concebeu seu trabalho como o casamento da poesia com o universo. Disse que entre elas existia uma correlação íntima. Ele é somente um poeta e suas idéias não comprometem outros poetas e artistas. Mas suas idéias representam a tentação que a ciência apresenta para os artistas. A questão é a determinação dos artistas modernos em concentrarem nas relações percebidas ou imaginadas – até a exclusão de qualquer outro programa moral, intelectual ou emocional.
Arte e ciência parecem um com outro ou têm, então, convidado seus usuários, a protagonizarem um poder não usual – contemplação sem representação.Alguns artistas batizam suas obras como escultura: Inovação 23, um evento de dança de Evento 66, corrompendo mesmo a palavra ao batizarem um monte de concreto como Cimentações.


Cena do filme Metropolis

Títulos misteriosos, além da Geometria ou Aceleração Óptica, são colocados em objetos simples, para levar ao encantamento da técnica.
Consideremos sob tal prisma outro exemplo de distorção acerca da arte e opinião sobre arte, por uma idéia sem ser examinada (pensada), também emprestada do setor científico: funcionalismo na arquitetura.
Podemos ter em mente o pseudo-modelo de FUNCIONALISMO, que pertence a máquina e que tem funções específicas. Arte e arquitetura têm muitas funções e nenhuma. Depende das circunstâncias. Quando muitas funções estão implícitas num edifício (hospital pode ser um exemplo), qual função deve ser a predominante? Pacientes, Médicos, Visitantes ou o staff?


Cena do filme Metropolis

Citando Corbusier, com a sua “máquina de morar”, uma casa tem necessidades contraditórias. Funcionalismo, se estritamente oferecido como solução, é somente um falso rigor macaqueado da ciência.
O que falta às pessoas que têm mentes privilegiadas para a tridimensionalidade é a inconseqüência em pensar fertilmente nas imagens impulsionadas pelo desejo de resolver um problema. É necessário testar parte dos pensamentos, com antecedentes, fontes e opostos.
Idéias sem raízes na imaginação e sem força (poder) juntas com outras idéias não são mais do que brinquedos atrativos, especialmente quando brilham com a autoridade da ciência.

Um dos equívocos é também o papel exercido pela crítica, que analisa dentro de jargões pretensiosos, isto é, o crítico quer fazer com a obra de arte trabalho que o cientista faz com o cosmos – exibe sua estrutura. Nas artes figurativas, análises críticas sofrem da diversidade dos termos e falta de solidez e fixidez.

Um exemplo, de 1920, os comentários interpolados sobre a obra de Henri Rousseau – Doaunier. Para Rousseau, uma pintura era uma superfície primária na qual ele colocava fisicamente como um meio para a projeção do seu pensamento – tradução: Rousseau queria pintar sobre a tela.
...Mas seu pensamento consistia exclusivamente de elementos plásticos. Enquanto estrutura e composição constituía a base, a substância pictórica era distribuída gradualmente enquanto a execução progredia – tradução: ele pintava enquanto pintava, pois ninguém consegue cobrir a tela toda com uma só pincelada.
É a imaginação trivializada que transforma uma área de estar em “living área”.
A última palavra deveria ser: mistério. Mas que isso não impeça-nos de lidar com ela como se entendêssemos mais do que podemos.Arte é uma vasta energia, mas o uso dela não está além do nosso controle.

Cena do filme Metropolis

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ARQ 105 - Desenho Artístico e ARQ 207 - Plástica I

Por motivo de adequação do corpo docente às necessidades do DAU, as duas disciplinas serão oferecidas pela Profa. Dra. Elaine Cavalcante Gomes, formada em Belas Artes(Escultura) e com doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas.
Desta forma, os trabalhos procurarão estabelecer interfaces, permitindo que o estudante desenvolva sua capacidade de trabalhar com a imagem não só no plano bidimensional como tridimensional.

MRVDV
Avaliações
As avaliações das disciplinas serão por trabalho e serão considerados:
1. Freqüência
2. Cumprimento da tarefa, considerando:
3. Criatividade
4. Apresentação
5. Uso correto dos materiais
6. Resolução do problema proposto.


MRVDV

Materiais fundamentais para freqüentar as aulas:

Desenho artístico
· Uma pasta para guarda dos trabalhos, tamanho A3
· Borracha macia
· Lápis macio 6B
· Guache
· Aquarela
· Bloco de desenho A3
· Estilete e
· Tesoura
Outros materiais podem ser pedidos ao longo do semestre.

Plástica I
· Folhas de papel cartão preto e branco
· Pincéis
· Cola Cascorex
· Verba para compra de outros materiais ao longo do semestre.

MRVDV

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Lapis

O grafite, um mineral compacto, cinza-preto, é mesclado com uma argila. O primeiro é o pigmento e o segundo atua como aglutinante. Dependendo das proporções, o grafite torna-se mais macio ou mais duro.
O grau de dureza do grafite define-se por letras: “B “é para grafites mais moles ou “molhados”, ou seja, o traço é consistente, mais preto e mais expressivo, porém o seu uso requer cuidado, pois soltam pigmentos com mais facilidade por conterem menos aglutinantes.


Desenho de Lina Bo Bardi

Os grafites “H “ são duros e secos, ou seja, o traço é compacto, contido, mais cinza e por conterem mais argila, não soltam pigmentos facilmente.
Com esta pequena variedade pode-se produzir uma infinita gama de tonalidades. O artista escolhe aqueles que mais se ajustam ao seu modo de ver o desenho.
Como recomendação geral, os lápis 2H, HB e 2B ou 3B, atendem razoavelmente bem qualquer desenho.
Para apontar o lápis, prefira um estilete, que dá maior liberdade, enquanto que o apontador produz uma ponta excessivamente mecânica.
Desenho de Lina Bo Bardi

Uma lixa para afinar e refinar o grafite após o estilete, é bastante útil

Lápis especiais
1. Contè- de origem francesa, possui um grafite meio oleoso, fortemente preto e muito expressivo.
2. Hardmuth”Koh-i-noor”- austríaco, com opções de grafite azul e vermelho
3. Grafite maciço da espessura de um lápis.
O mercado lança cada dia mais outros materiais. Não seja tímido e nem deixe de ser curioso.

Desenho de Lina Bo Bardi

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Aquém e Além da Obra

O uso e abuso da arte

Texto de Joelma Santana e Elaine Cavalcante Gomes

Jacques Barzun, numa série de palestras que proferiu na National Gallery of Art em 1973 ( e publicadas pela Princeton University Press), teceu  observações sobre o uso e o abuso da arte. O texto abaixo foi elaborado considerando que o que ele disse está mais atual do que nunca.

Na esperança de qe vocês se sintam instados a, ao final desta seção, julgar o valor da arte para a vida, agora, hoje, é que estamos perante esta audiência, onde muitos fazem ou experienciam arte, seja música, dança, teatro ou poesia, mas é através das letras que podemos tentar construir, ou melhor, definir o que significa realmente este formidável segmento que chamamos de “arte”.

Nosso apego particular a certos de arte nos torna vagos e casuais quando nos referimos a arte de um modo geral. Da mesma maneira que nos referimos à ciência ou tecnologia, ou governo ou religião,não especificamos o tipo de religião, governo ou direção da ciência ou tecnologia. Não atribuímos valorou prejuízos quando discutimos os predicamentos sociais ou morais do mundo de hoje. No entanto, arte é uma grande instituição, com alta consciência dela mesma, como interesse. É uma instituição e uma instituição sem teoria. Os artistas, os consumidores, os críticos, os homens simples estão contentes em defenderem-se, cada um no seu setor, como partido ou como pessoa.

A premissa de que “cada um dever ser do seu próprio tempo”deixa-nos a pergunta: “Qual a essência do nosso tempo?”Revolução, reação, abandono, escape, indiferença?

Embora os artistas e produtores ainda deploram a “falta de apoio para as artes”, houve e há uma tolerância para a receptividade da arte e, ao mesmo tempo, é um desafiador anti-exemplo na história da nossa civilização. A nossa arte refuta, de várias maneiras, andar no mesmo caminho da antiga.

Ela precisa formar as mentes e emoções do homem. Pode ampliar ou trivializar a imaginação. Se pode fazer tanto, afeta o tecido social, assim como as vidas individuais para o bem e para o mal. Para isso, precisa-se determinar o que a sua atmosfera gera.

A influencia da arte, devemos lembrar, tem sido ampliada nos últimos duzentos anos pela atenção que damos às palavras impressas e faladas. A instituição (arte) como um todo, não tem teoria, mas uma grande quantidade de crenças cercadas pela produção e atuação da arte.

Enquanto alguns dizer que grandes nações devem fazer grande arte, os artistas procedem de maneira que nos não temos importância, a não se que sejamos artistas.

A arte não pode se divorciar da sua significância moral e social.

O poeta russo YEVTUSHENKO escreveu:

“.... arte genuína não pode ser anti-povo. Entretanto, a arte genuína deve, no meu ponto de vista, ser anti-burocrática, anti-gangster, anti-violência.”

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Atenção Calouros - Direitos e Deveres

SEUS DEVERES:
Foto de Eugênio Recuenco
1. Ser pontual.
2. Reconhecer se tem ou não formação básica para seguir a disciplina e procurar ajuda com o professor, quando necessário.
3. Manter estudos e materiais em dia.

Obsevação:
Esta é uma instituição pública e, por isso, deve limpar seu espaço de trabalho, deixando-o como o encontrou.
Foto de Eugênio Recuenco

Serão observadas em todas as atividades:
· Colaboração e entrosamento entre os estudantes.
· Iniciativa
· Criatividade
Foto de Eugênio Recuenco
DEVERES DA INSTITUIÇÃO
1. Manter as instalações físicas adequadas, limpas e em condições de uso para as aulas.
2. Equipamentos suficientes, boas condições de uso para uso nas realizações das atividades acadêmicas.
DEVERES DO PROFESSOR
1. Ser pontual e ter domínio do assunto a ser oferecido.
2. Apresentar importância, objetivos, conteúdo, metodologia e programa da disciplina.
3. Avaliação deve ser coerente, compatível e possibilitar reorientação sobre as dificuldades apresentadas pelo aluno.
4. Organizar a disciplina de modo que facilite a sua compreensão, estabelecendo link entre teoria e prática.

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O que é a arte?

Essa foi uma palestra proferida no DLA-UFV pela professora Elaine, baseada nos livros O uso e o aburo da arte de Jacques Barzun e MNEMOSYNE de Mário Praz.

***

Arte foi religião, destruidora (revolucionária) e teve papel didático. Nos duzentos últimos anos, estamos vendo a arte em dois momentos que, para mim, se cruzam: no domínio da ciência no modo como tentamos explicar o universo e o que se produz num vazio de crenças, ou seja, o mundo e hoje. Nosso apego particular a certos aspectos da arte nos torna vagos e casuais quando nos referimos a ela de um modo geral. Da mesma maneira que nos referimos à ciência ou tecnologia, ou governo ou religião, não especificamos o tipo de religião, governo ou direção da ciência ou tecnologia.


Basquiat

Não atribuímos valor ou prejuízos quando discutimos os predicados sociais ou morais do mundo de hoje. No entanto, arte é uma grande instituição, com alta consciência dela mesma como interesse. É uma instituição e uma instituição sem teoria. Os artistas, os consumidores, os críticos, os homens simples estão contentes em defenderem-se, cada um no seu setor, como partido ou como pessoa.

A premissa de que “cada um dever ser do seu próprio tempo”deixa-nos a pergunta: Qual a essência do nosso tempo? Revolução, reação, abandono, escape, indiferença?


Basquiat

Embora os artistas e produtores ainda deplorem a “falta de apoio para as artes”, houve e há uma tolerância para a receptividade da arte e, ao mesmo tempo, é um desafiador anti-exemplo na história da nossa civilização, pois nossa arte refuta, de várias maneiras, a trilhar o mesmo caminho da arte antiga.
A arte precisa formar as mentes e emoções do homem. Pode ampliar ou trivializar a imaginação. Se pode fazer tanto, ela afeta o tecido social, assim como as vidas individuais, para o bem e para o mal. Para isso, precisa-se determinar o que a sua atmosfera gera.


Basquiat

A influencia da arte, devo lembrar, tem sido ampliada nos últimos anos pela atenção que damos às palavras impressas e faladas. A instituição (arte) como um todo, não tem teoria, mas uma grande quantidade de crenças cercadas pela produção e atuação da arte.
Enquanto alguns dizem que grandes nações devem fazer grande arte, os artistas procedem de maneira que, nós não temos importância, a não ser que sejamos artistas. Mas a arte não pode se divorciar da sua significância moral e social.

Basquiat

O poeta russo YEVTUSHENKO escreveu:
“.... arte genuína não pode ser anti-povo. Entretanto, a arte genuína deve, no meu ponto de vista, ser anti-burocrática, anti-gangster, anti-violência.”

Basquiat


Depois da arte ser considerada como educadora, transformadora, e outros papéis, onde havia uma coerência no papel desenvolvido junto à sociedade, presenciamos a arte assumir, ultimamente, dois momentos distintos: arte como ciência e a arte como produto de um momento de descrença, nela mesma e no novo homem.

***

Continua essa semana. Acompanhe!

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Primeiros Desenhos

Os primeiros desenhos que se tem notícia são as reproduções encontradas nas cavernas no interior da França e que ilustram atividades dos homens primitivos. A história das civilizações mostra que essa vontade de registrar cenas, objetos e seres estabeleceu mais uma etapa na necessidade de linguagem na vida do homem. Técnicas e materiais são desenvolvidos a cada dia para a produção humana, seja graficamente uma mensagem, uma informação, descrição ou simplesmente prazer visual.

Mais sobre escrituras rupestres aqui.

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Artigo sobre desenho

A professora Elaine tem um artigo no DROPS, uma seção do portal Vitruvius - o mais importante e acessado periódico de arquitetura do Brasil, onde ela fala da importancia do desenho e do croqui.

Vale dar uma lida:

http://www.vitruvius.com.br/drops/drops24_01.asp

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Desenhos de Leonardo da Vinci

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